sábado, 14 de março de 2009

Mais uma expectativa frustrada

Voltava para casa tranquilamente, à noite. Para a minha surpresa, me deparei com uns amigos bebendo em uma bar que fica quase em frente ao prédio da EY. Acho que a diferença não chega a 100m de distância. Convidado a ficar, embora não beba nada alcóolico, não me fiz de rogado fiquei ali conversando. Era aniversário de um amigo, uma comemoração para lá de informal.

Hoje eu sei que a EY tem um curso. Não sei de que se trata, mas ela mesma me disse que faz um curso. Pelo horario, calculei que haveria grandes chances chances dela estar retornando do curso, descer do ônibus e passar ali, na minha frente!

Pronto, isso me deixou em polvorosa. Cada ônibus que parava no ponto, meu coração batia mais forte. Será que ela já leu a carta? Qual seria a reação dela se me visse ali?

Como tem sido minha marca registrada, o tempo foi passando e a EY não apareceu... Deu meia-noite e voltei para casa frustrado.

Entretanto, será que ela teria visto com bons olhos o fato de eu estar naquele bar, àquela hora? Aliás, chamar aquele estabelecimento de bar é um elogio, pois aquilo é um botequim pé-sujo de primeira grandeza. Eu não bebo, estava apenas conversando com amigos, mas eu não tinha um cartaz nas minha testa explicando isso. Quem passasse por ali ia pensar que eu estava bebendo com eles. Será que isso afetaria a minha imagem junto a ela? Só fui ter essa percepção de que vê-la naquela condição poderia ser negativo depois de ter ido embora.

Vim para casa, olhei meu e-mail e nada.... nenhuma mensagem da EY.

se esse silêncio persistir, já sei quem vou contactar para resolver: uma amiga em comum, mas com quem não falo há muito tempo. Mas, às favas com os cuidados!

Vamos dar tempo ao tempo.


EY, eu te amo!

sexta-feira, 13 de março de 2009

Dois dias e nada....

Dois dias se passaram desde a entrega da carta e nem sinal da EY.

Bom, eu não deixei explícito na carta que gostaria de ter um retorno porque julguei que esta seria a reação natural dela. Não seria compatível com o que eu conheço dela deixar uma carta tão elogiosa quanto a minha sem qualquer resposta. Quero dizer, eu acho.

Mas mil e uma hipóteses passam pela minha cabeça. Será que ela recebeu? Mas se fui eu mesmo quem colocou a carta, como ela poderia não ter recebido? sei lá, alguém pegou a carta (mãe ou irmão) e a perdeu no caminho entre o escaninho e a residência. Isso me parece muito pouco provável, mas....

Prefiro me prender à hipótese de que o escaninho ainda nem foi aberto. Eu mesmo passo alguns dias sem verificar a correspondência. Quem sabe ela não fez o mesmo?

Haja coração!

EY, eu te amo!

quinta-feira, 12 de março de 2009

O retorno das músicas "proibidas"

Acho que nem contei este fato aqui, mas tenho quatro músicas que terminantemente evito ouvir porque me lembram os momentos iniciais em que eu me descobri apaixonado pela EY:

1) The Smiths, The Boy with the thorn in his side
2) Jimmy Helms, Gonna Make you can´t refuge
3) Manhattans, it feels so good to be lovedo so bad
4) Blue Magic, Just don´t want to be lonely

Curiosamente, a mais importante de todas, Woman - John Lennon, veio tempos depois dessas quatro.

Pois bem, há mais de um ano que não ouvia essas músicas. Cheguei inclusive ao extremo de sair momentaneamente do salão da academia uma vez que colocaram um DVD que continha a música do The Smiths. Só para não ouvir.

Entretanto, empolgadíssimo com o envio da carta. Fato este que, independente do que vai acontecer daqui para a frente, marca uma nova era na minha relação com a EY, decidi que era hora de romper o silêncio. Antes de dormir, preparei cuidadosamente meu MP3 e mergulhei de cabeça nessas músicas.

Como foi gostoso voltar a sonhar com a EY embalado por essas mesmas músicas que me deram tantas esperanças nos já distantes meses de agosto, setembro e outubro de 2007. Músicas que eu ouvia quando decidi criar este Blog.

Para não dizer que foi 100% maravilhoso, triste mesmo só na hora de desligar o mp3 e me dar conta de que estou sozinho, longe da EY, que continua com o namorado. Nessas horas bate uma tristeza gigantesca. Mas vamos lutando!

EY, eu te amo!

quarta-feira, 11 de março de 2009

Mil por hora

Este fato aqui narrado, ocorreu no dia em que eu postei a minha carta de amor, à noite.


Minha cabeça anda a mil por hora, ansiosíssimo com o que vai acontecer quando a EY ler a minha carta.

Estava voltando para casa à noite, a pé, e minha cabeça viajava pelo espaço sideral com 1001 possibilidades.

1) A EY estaria me esperando em frente ao meu prédio, encantada com a carta. Mal eu chegaria, ela me abraçaria e me beijaria emocionada

2) A EY estaria me esperando em frente ao seu prédio, algo do tipo: ela passou de ônibus, me viu caminhando e ficou esperando que eu passasse pelo seu prédio. Pois, como eu já disse, moramos na mesma rua, o número do prédio dela é 55 unidades menor que o meu. Nesta hipótese ela conversaria mais seriamente comigo.

3) O namorado dela estaria me esperando para tomar satisfações. Esta hipótese foi a menos agradável, mas surgiu na minha mente incontrolável.

Infelizmente as duas primeiras não se concretizaram e felizmente o mesmo ocorreu com a terceira.

Haja coração para amanhã!

EY, eu te amo!

terça-feira, 10 de março de 2009

A compra do cartão para a minha Deusa

Na realidade, este fato aconteceu no dia anterior ao da postagem da carta. Lembrando que a data do ocorrido não é a data da postagem. Perdoem-me pelo lapso.

Ás pressas, saí para comprar um cartão de aniversário para a minha deusa. Só tinha um horário disponível, na parte da tarde, sob o sol inclemente de verão.

Minha primeira parada, em uma papelaria muito mixuruca uns dois quarteirões abaixo da minha residência. Só tinha cartões pequenos, quadrados e muitos com relevo. Nenhum me chamou a atenção.

Mais duas papelarias visitadas, sempre descendo a rua, e nada. Acabei tendo que andar 25 minutos para achar um cartão decente. O que seria um cartão decente? eis o X da questão. Eu queria um cartão de, que não fosse com mensagens explícitas de namoro, mas também não podia ser cartão com mensagens que reforçassem amizade. Queria uma coisa dúbia, que não fosse de amor escancarado, que deixasse algo no ar.

A muito custo, achei um. Na hora em que esperava o troco, tentando retirar o plástico que o envolvia, rasguei o cartão, bem na dobra. Que vexame....

Não quis passar vexame na frente do vendedor. Como ele não notou o rasgo, peguei meu troco e saí. Caminhando de volta para casa, pensava: "Ah, é só um rasgadinho na dobra. ela nem vai perceber". Dali a 5 minutos, uma luz: não tinha cabimento dar um cartão de aniversário, junto com uma declaração de amor, e este cartão vir com um rasgo. Parei e, no meio da rua, dei uma olhada no cartão. Nossa senhora, o rasgo que eu julgava inexpressivo ia até a metade da dobra. Definitivamente aquele cartão estava vetado.

Dei meia volta e fui à procura de outro cartão. Obviamente passei direto pela papelaria em que estivera anteriormente. Andei mais uns 5 minutos e consegui achar um cartão com dizeres até mais atraentes do que o anterior.

Aí foi só encarar mais 30 minutos de caminhada sob um sol escaldante, mas feliz da vida por ter feito a coisa certa.

EY, eu te amo!

segunda-feira, 9 de março de 2009

Na noite nos bares, onde anda você?

Ainda sobre o natal (sim, natal! Afinal, nascimento da Deusa): estava tão obcecado em ver a EY no dia do seu aniversário que voltei à carga à noite. Mas não foi nada parecido com o fato ocorrido pela manhã, já relatado na postagem de ontem deste blog. Ao sair de casa à noite, me dei conta de que a EY poderia estar celebrando seu aniversário em algum bar próximo. Desta forma, sempre que eu passava por um bar, reduzia a marcha e a buscava com os olhos no estabelecimento.

Claro que tinha que ter um drama. Em um desses bares, não acabei achando uma sósia da EY? Ao passar a primeira vez e ver um grupo de 4 pessoas sentadas, aproveitei o sinal fechado e uma garota me chamou tanto a atenção que, mesmo depois do sinal ter dado luz verde e eu ter andado com o carro, eu fiquei com a dúvida: Será que era ela? Não podia levar essa dúvida para o túmulo. Sem pensar duas vezes, dei a volta e passei novamente em frente ao bar. Desta vez, analisando com mais calma, vi que não era a EY.

E lá se foi definitivamente a minha chance de ver, contemplar, admirar, a minha amada no dia de seu aniversário. Agora me perco em reflexões tolas, mas como estará minha vida nesta exata data daqui a um ano?

Seja como for, certeza mesmo só uma:

EY, eu te amo (ontem, hoje, amanhã e sempre)


domingo, 8 de março de 2009

Pqp! eu me odeio!!!!

Inexplicavelmente cometi um erro na carta para a EY. Não foi um erro sequer grave, foi mais um esquecimento. Talvez, devido ao horário em que fui dormir no dia entrega, me esqueci de colocar no final da carta, a letra da música Woman (John Lennon):

Woman I can hardly express,
My mixed emotion at my thoughtlessness,
After all I'm forever in your debt,
And woman I will try express,
My inner feelings and thankfullness,
For showing me the meaning of succsess,
oooh well, well,
oooh well, well,

Woman I know you understand
The little child inside the man,
Please remember my life is in your hands,
And woman hold me close to your heart,
However, distant don't keep us apart,
After all it is written in the stars,
oooh well, well,
oooh well, well,

Woman please let me explain,
I never mean(t) to cause you sorrow or pain,
So let me tell you again and again and again,
I love you (yeah, yeah) now and forever,
I love you (yeah, yeah) now and forever,
I love you (yeah, yeah) now and forever,
I love you (yeah, yeah)....

Desde o primeiro minuto em que tive a idéia da carta, planejei incluir a letra dessa música no final. Ela é perfeita. É como se fosse um hino do meu amor pela EY. Talvez nem tivesse sido necessário mandar a carta, bastava mandar a letra.

Enfim, lamento muito pelo meu esquecimento, mas agora é tarde. A carta já repousa (será?) na caixa de correio da minha deusa.

Vida que segue.

EY, eu te amo!