Voltava para casa tranquilamente, à noite. Para a minha surpresa, me deparei com uns amigos bebendo em uma bar que fica quase em frente ao prédio da EY. Acho que a diferença não chega a 100m de distância. Convidado a ficar, embora não beba nada alcóolico, não me fiz de rogado fiquei ali conversando. Era aniversário de um amigo, uma comemoração para lá de informal.
Hoje eu sei que a EY tem um curso. Não sei de que se trata, mas ela mesma me disse que faz um curso. Pelo horario, calculei que haveria grandes chances chances dela estar retornando do curso, descer do ônibus e passar ali, na minha frente!
Pronto, isso me deixou em polvorosa. Cada ônibus que parava no ponto, meu coração batia mais forte. Será que ela já leu a carta? Qual seria a reação dela se me visse ali?
Como tem sido minha marca registrada, o tempo foi passando e a EY não apareceu... Deu meia-noite e voltei para casa frustrado.
Entretanto, será que ela teria visto com bons olhos o fato de eu estar naquele bar, àquela hora? Aliás, chamar aquele estabelecimento de bar é um elogio, pois aquilo é um botequim pé-sujo de primeira grandeza. Eu não bebo, estava apenas conversando com amigos, mas eu não tinha um cartaz nas minha testa explicando isso. Quem passasse por ali ia pensar que eu estava bebendo com eles. Será que isso afetaria a minha imagem junto a ela? Só fui ter essa percepção de que vê-la naquela condição poderia ser negativo depois de ter ido embora.
Vim para casa, olhei meu e-mail e nada.... nenhuma mensagem da EY.
se esse silêncio persistir, já sei quem vou contactar para resolver: uma amiga em comum, mas com quem não falo há muito tempo. Mas, às favas com os cuidados!
Vamos dar tempo ao tempo.
EY, eu te amo!
O que é Contrafação de uma obra?
Há 15 horas