sábado, 28 de março de 2009

Nem o e-mail

Já se vão quatro dias e nada da EY responder meu e-mail.

Se não o fez até agora, duvido que o faça.

Minha leitura dessa história toda, ainda mais agora depois da não-resposta, se prende a duas possibilidades:

1) Ela odiou ( hipótese bastante provável)

2) Ela está dividida (tenho que me criar alguma coisa para acreditar)

Enfim, nem nas minhas piores suposições eu esperava essa reação dela. Teria sido bem menos sofrido se ela simplesmente tivesse me respondido "achei sua carta uma M¨%$#@, nunca senti nada por você, favor não encher o meu saco".

Juro pelo meu amor por ela que não esperava essa reação. Além disso ela sumiu da academia. Não tem mais ido em horário algum. Não tenho a mínima dúvida de que esse sumiço só pode ter ligação com a carta, com a clara intenção de não me encontrar.

Fico me perguntando se vale a pena falar com ela. Como diz o ditado, para o bom entendedor meia palavra basta.

sexta-feira, 27 de março de 2009

Novamente bateu na trave, quase encontrei a EY

Com a clara intenção de encontrar a EY, saí de casa às 17:15 porque sabia que ela estaria no ponto de ônibus nessa faixa de horário (entre 17:15 e 17:30).

Quando descia a rua, exatamente no sentido contrário ao do episódio de ontem à noite, a uma distância muito maior que a da postagem anterior, identifiquei uma pessoa do sexo feminino, da mesma altura da EY e do mesmo porte físico caminhando para o ponto.

Desnecessário dizer que meu coração disparou. Desta vez não havia dúvida, era ela!!!!

Ao olhar para a esquerda, um ônibus se preparava para chegar ao ponto. Estava parado no sinal vermelho. Andando não daria tempo de alcançá-la. Imediatamente pus-me a correr, mas o sinal abriu, o ônibus andou e tampou a minha visão. Depois que ele andou novamente, ela havia sumido. Provavelmente embarcou no referido ônibus.

Por poucos minutos ( um ou dois), novamente, eu poderia estar aqui relatando um encontro com a EY.

Dois dias seguidos! Só pode ser obra do destino....

Mas esse "encontro" tem que parecer ter acontecido causalmente. Não posso (e nem quero) ficar de plantão na portaria do prédio dela, dando a entender que a estou perseguindo.

Muitos amigos comentaram que eu deveria tê-la chamado ontem, quando a vi desembarcando do ônibus. Mas, como disse no parágrafo anterior, esse encontro tem que parecer ter sido totalmente casual. Se ela suspeitar que eu a estou "cercando", isso não vai soar nada positivo. Apesar de ontem ter sido realmente a mais pura coincidência. Mas eu quero que esse "encontro casual" seja olho no olho de uma forma que não tenha escapatória.

Minha hora vai chegar. Não tenho pressa. Conto com a mais nobre das forças, a do amor.

EY, eu te amo!

quinta-feira, 26 de março de 2009

Será que era ela?

Lá se vão quase 40 dias sem ver a EY.

Desanimado com a falta de resposta, espinafrava o destino que não me coloca no caminho dela nem uma vez sequer.

Poi bem, hoje saí da faculdade às 20:50. Só tinha o primeiro horário. Já me preparava para seguir a pé para casa quando encontrei um amigo de infância, que também estuda no mesmo local. Como ele estava de carro, chegaria em casa em tempo recorde. Afinal, se a pé já são 25 minutos, imagina de carro?

Mas eis que esse amigo, no meio do caminho vira e me sugere: Acho que o pessoal tá jogando society lá no campo, vamos dar uma olhada? e lá fomos nós para o campo de pelada, que fica no meio do caminho. Lá encontramos alguns amigos e ficamos conversando.

Ou seja, o que seria recorde de chegar cedo em casa se transformou no recorde de chegar tarde. Ás 22h, enfim, decidi vir embora. Meu colega motorizado já tinha saído antes (ele não me deixou a pé... risos. Eu que recusei a carona para continuar conversando).

Lá venho eu, andando calmamente pela rua, quando, ao me aproximar do prédio da EY, a uns 500m, vi uma pessoa MUITO PARECIDA com ela atravessando a rua. Desta vez não me deixei levar pela leseira, imediatamente olhei a hora: 22:18. No desespero, comecei a correr pela rua a fim de verificar se a cidadã era mesmo a minha Deusa, EY.

Para completar, a pessoa em questão entrou no prédio da EY!!!!! Aí que me coração disparou. Corri mais ainda, na esperança de que, se fosse ela, ao me ver do outro lado da rua ,ela ao menos acenasse.

Claro, quando cheguei próximo ao prédio dela parei de correr. Nos tempos atuais, não é nada seguro correr feito um condenado às 22:30 da noite. Bem na hora em que olhei para o hall dos elevadores, a porta do elevador se fechava.

Será que vou levar essa dúvida para o túmulo?

A garota, sem dúvida, era parecida, mas pela distância e escuridão não dava para dar 100% de certeza se era ela ou não. O fato de ter entrado no prédio dela reforça bastante a suspeita, mas ela não é a única moradora naquela faixa etária.

Enfim, ao mesmo tempo em que agradeço ao destino por ter me propiciado esse leve gostinho de talvez, quem sabe, ter visto a mulher da minha vida, resmungo por não ter me feito sair 2 minutos antes. Se isto tivesse ocorrido, eu daria de cara com a pessoa e não estaria em dúvida agora.

Novas chances surgirão! Estou esperançoso!!!!

EY, eu te amo!!!!!

quarta-feira, 25 de março de 2009

Visita à Sra. Engenho de Dentro

Como já disse anteriormente, a Sra. Engenho de Dentro é uma grande amiga que vem me ajudando ao longo desse tempo todo nessa questão da EY. Infelizmente, ela não pôde ver a carta porque estava viajando. Mas agora, já de volta, quis se inteirar de tudo que ocorrera nesses dias. Combinei uma visita à sua residência e levei uma cópia da carta. É este encontro que passo a relatar.

Depois de ler tudo, ela atentou para um detalhe que chegou a me passar pela cabeça, mas realmente não dei muita atenção: que a minha carta estava muito séria, dando a entender que eu podia tê-la assustado com tanto comprometimento da minha parte. E, justamente por isso, ela tenha se sentido assustada e não respondido.

Sem dúvida foi uma observação bastante pertinente. Poderia ser essa a causa do silêncio sepulcral da EY?

A Sra. Engenho de Dentro também acha muito pouco improvável que a EY não tenha recebido a carta.

Sobre a carta em si, também elogiou bastante o meu estilo e, curiosamente, repetiu as mesmas palavras usadas pelas Sras. F e Ivánovna, de que toda mulher adoraria receber tais elogios.

Uma outra questão foi por ela levantada, questão esta que me deixou, no mínimo, intrigado. Segundo ela, será que a Sra. Ivánovna foi realmente sincera ao me dizer que não conseguiu falar com a EY? Isso em momento algum tinha me passado pela cabeça. Verdade seja dita, a Sra. Ivánovna não deu margem para que essa idéia viesse à tona. Sempre me pareceu bastante sincera. Mas nesses tempos de total incerteza, todas as hipóteses ganham vulto. Segundo a Sra. Engenho de Dentro, a EY poderia ter feito comentários nada agradáveis sobre mim à Sra. Ivánovna e esta, para me poupar, preferiu uma saída diplomática.

Depois de muito pensar, decidi dar crédito à Sra. Ivánovna. Ela me foi bastante solícita desde o primeiro minuto. Mesmo que a EY tivesse feito a minha caveira, ela ao menos me diria isso de outra forma, mas não mentiria dizendo que não houve contato algum. Prefiro ficar com essa idéia.

Para reanimar o meu espírito, a Sra. Engenho de Dentro aventou uma possibilidade que me deixou bastante animado: a EY não teria respondido ainda porque estaria em dúvida. Sim, ela sentiria atração por mim, a carta a teria tocado profundamente e ela estaria sem saber o que fazer, o que dizer.

Desnecessário dizer que essa hipótese foi a que eu me agarrei com todas as forças.

Agora só me resta esperar pela resposta do e-mail enviado ontem. Não é possível que ela não vá responder.... recuso-me a acreditar nisso.

EY, eu te amo!

terça-feira, 24 de março de 2009

E-mail enviado

Cansado de esperar por um resposta que não vem nunca, mais de 15 dias desde o envio da carta, decidi mais uma vez entrar em contato com a EY.

Desta vez, fiz uso do e-mail mesmo. Pensei em uma mensagem que não poderia ser muito impessoal, mas que também tinha que ter um certo afastamento. Com o auxílio da Sra. Ivánovna, eis o e-mail que já foi enviado para a EY:


Olá EY, Peço de antemão que você me desculpe pelo caráter interrogativo desta mensagem. Relutei bastante antes de escrevê-la, mas não posso ficar eternamente na dúvida.

Só tenho uma coisa a perguntar: você recebeu o cartão de aniversário que eu te enviei?
A razão de eu estar lhe fazendo esta pergunta é porque eu jamais me perdoaria se, um dia, descobrir que você não recebeu nada.

Justamente essa perspectiva do mal entendido é que me motiva a escrever estas linhas, Exorcizar de vez o fantasma do extravio.

Assim sendo, para evitar qualquer tipo de constrangimento, gostaria que a sua resposta fosse a mais objetiva possível: "Sim, recebi" ou "Não recebi".
Beijos,

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Agora só me resta esperar....

EY, eu te amo!

segunda-feira, 23 de março de 2009

Momentos de desmotivação

Depois de citar dois momentos em me senti motivado nas minhas aspirações de conquistar o coração da EY, convém lembrar que a situação inversa também ocorre, há momentos em que bate uma tremenda desmotivação.

Um desses momentos ocorreu há um bom tempo, antes mesmo de eu ter me declarado para a minha Deusa.

Ela estava próxima a mim. Começou a tocar I Started a Joke, Faith no More.

Ao olhar para a minha Deusa, linda, maravilhosa, deslumbrante, sentada, de costas para mim, me deu aquele nó na garganta, aquele paerto no peito. Não sei o porquê, mas a primeira idéia que me veio à cabeça foi "Essa mulher nunca vai ser minha".

Foi por essa, entre outras razões, que eu decidi sair do campo da adoração e me declarar formalmente a ela, mesmo sabenco que ela tem namorado. Que se dane, pelo menos não vou carrregar a culpa por não ter tentado.

O inesperado silêncio dela após a carta apenas confirma o que eu já esperava. Como diz o ditado "É melhor morrer lutando do que morrer de joelhos". Nesse caso, morrer de joelhos seria ter ficado calado, esperando que um dia, talvez, quem sabe, ela me notasse.

Além do mais, o jogo só acaba quanto termina. E para mim, nem mesmo se ela vier a se casar com o namorado, poderei considerar a partida encerrada. Enquanto houver vida, há esperança! Amanhã mesmo vou mandar o e-mail já prometido nas postagens anteriores.

EY, eu te amo!!!

domingo, 22 de março de 2009

A palavra dos astros

Nunca dei a mínima para horóscopo, astrologia e qualquer outra coisa de cunho sobrenatural. Mas, nos tempos atuais, tudo que soar positivo em relação à EY, imediatamente chama a minha atenção. Não teve como não ter a minha atenção voltada para a previsão do meu signo (Gêmeos) publicada hoje no jornal "O Globo":

O Sol está entrando na sua 11º casa, que simboliza a esperança. o pensamento no futuro, os amigos, a liberdade. Lembre-se de que o futuro não existe, e, portanto, nele cabe qualquer possibilidade.

Ao ler isso quase chorei de emoção (risos).

EY, eu te amo!!!