sábado, 21 de março de 2009

Seria uma mensagem do além?

Quando eu caminhava para o carro, um pensamento me assaltou:

No que eu sou melhor que o namorado da EY?

Fiz uma rápida comparação e o resultado não foi nada animador....

Ele tem emprego (emprego público por sinal, em um empresa municipal, portanto, estabilidade garantida). Logo, deve ganhar um excelente salário, pois trabalha na área em que se formou (informática, que paga bem).

E eu? Desempregado!!! Tudo bem, sou formado também, mas em uma área mais difícil para arrumar emprego, e que não tem uma tradição de pagar tão bem os seus profissionais.

Desanimado com essa perspectiva, decidi começar outra faculdade. Comecei agora, ainda estou no primeiro período. Vai demorar "apenas" quatro anos e meio para eu me formar novamente.

Que mulher em sã consciência preferiria a segunda opção? só uma masoquista.

Pois é, deprimido com a minha triste constatação, entrei no meu carro e liguei o som: imediatamente tocou na rádio a música do Barry White, Just the way you are, o famosíssimo refrão:

"I love you just the way you are"

traduzindo, seria algo do tipo "Eu amo você do jeito que você é "

Confesso que isso me deu um ânimo, foi como se alguém me tivesse dito isso, uma espécie de mensagem do além (risos).

Pena que essas coisas que me animam sejam tão voláteis....

Mas a esperança é a última que morre, diz o ditado.

EY, eu te amo!

sexta-feira, 20 de março de 2009

O que eu esperava com a carta?

Primeiramente, minha idéia era extravasar esse meu sentimento que já vinha me atormentando há quase dois anos.

Sem dúvida que eu nutro(ia?) esperanças de conquistar a EY.

Também posso dizer foi um tiro no escuro, pois não faço a mínima idéia de como anda o namoro dela. Será que está bem? será que está mal?

Mas o principal objetivo da carta era plantar uma semente no coração dela. Não tinha esperanças de que ela fosse ler a carta, terminar o namoro e correr para os meus braços apaixonadíssima.

Por isso eu sonho tanto com as respostas que não consigo obter. Se eu tiver a certeza de que ela gostou da minha carta e, mais importante ainda, a pergunta que eu considerava a mais importante de todas: " Se ela não tivesse namorado, aceitaria me namorar?". Enfim, tendo certeza disso, eu espero feliz da vida a minha chance. Nem que isso demore 5,10,15,30 anos......

Mas esse silêncio me tortura bastante.

EY, eu te amo!

quinta-feira, 19 de março de 2009

Dez dias desde que mandei a carta

E já se passaram dez dias desde que eu mandei a minha carta de amor, me declarando para a EY.

Até agora nada....

Por que ela não responde?

1º) Não recebeu a carta. Mas como eu mesmo a coloquei no escaninho, acredito que as chances de ela não ter recebido sejam mínimas. Só se algum acidente ocorreu no trajeto entre o escaninho e a residência, algo do tipo a mãe ter deixado a carta cair no caminho. Mas, mesmo assim, convém lembrar que se tratava de uma carta formal, com o nome e endereço da EY. A única diferença é que, ao invés de ir a uma agência dos correios, eu mesmo a entreguei. Logo, mesmo que a carta tivesse caído, acredito eu, alguém a teria achado e devolvido. Só se a carta caiu no fosso elevador, mas isso só acontece em filme.

2º) Ela recebeu, leu e me respondeu por e-mail e eu não recebi (importante frisar que eu não coloquei meu endereço no remetente. Acredito que ela saiba o prédio onde moro, mas não sabe os detalhes para responder da forma tradicional). Tenho muito medo que isso possa ter acontecido: vai que deu um azar e o e-mail se perdeu. Mas, sobre isso também há considerações a serem feitas. Nossos e-mails são do Yahoo. As chances de um e-mail enviado para outro do mesmo servidor se perder são mínimas. Mas não descarto. Neste caso, ela pode estar esperando a minha resposta e eu aqui agoniado esperando a resposta dela.

3º) A pior de todas: leu e não gostou nem um pouco. Mas por tudo que eu conheço do caráter dela, duvido que ela, mesmo que não tivesse gostado, reagiria dessa forma. A pior reação que eu esperava dela seria uma resposta dura, sem agradecimentos, apenas dizendo que tem namorado e todo aquele blablablá para me descartar.

4º) A que me dá mais esperanças: que ela esteja verdadeiramente dividida sem saber como agir. Como seria maravilhoso se fosse isso mesmo. Apesar de ser a hipótese que eu mais gostaria que fosse a verdadeira, acho um pouco inverossímil. Mas sonhar não custa nada....

A única pessoa que poderia destrinchar essa história era a Sra. Ivánovna. Mas nem ela consegue ter acesso à EY.

Acho que só me resta mesmo o derradeiro recurso de mandar um e-mail, como eu disse ontem, na cara de pau para a EY perguntando se ela recebeu a minha carta. Pelo menos elimino a dúvida número 1.

EY, eu te amo!

quarta-feira, 18 de março de 2009

Notícias que não chegam (para o meu desespero)

E a Sra. Ivánovna?
(aquela a quem havia pedido que entrasse em contato com a EY)

Por incrível que pareça, até agora, nada....

Que sucessão de infelicidades: No dia seguinte ao que nos falamos e eu expus toda a situação, ela ligou para a EY. Segundo ela me contou, a mãe da EY não deu muita entrada para ela, que achou melhor ligar no dia seguinte.

No dia seguinte, um atraso no trabalho da Sra. Ivánovna fez com que ela chegasse em casa muito tarde e, claro, não seria nada sensato fazer uma ligação em um horário pouco usual.

Aí veio o sábado, segundo a Sra. Ivánovna, não ficaria bem ligar porque ela poderia estar com o namorado ao lado.

No domingo, sem chance. A EY trabalha o dia todo em esquema de plantão.

Aí veio a segunda, a data em que eu depositava todas as minhas esperanças. A Sra. Ivánovna ligou, mas a EY não estava em casa. Deixou recado para que ela retornasse.

E está esperando esse retorno até hoje....

Aí eu fico em uma situação delicada. Não posso insistir com a Sra. Ivánovna para ligar mais uma vez. Seria a terceira ligação. sem contar que ela me disse que estava estranhando essa falta de consideração da EY em não retornar a ligação.

Ou seja, uma idéia começa a ganhar força na minha cabeça: se esse contato não se concretizar, já penso em mandar um e-mail para a EY perguntando na cara de pau se ela recebeu minha carta.

Que novela, meu deus do céu!!!

De qualquer forma,

EY, eu te amo!

terça-feira, 17 de março de 2009

Da missa de um ano de falecimento ao "casamento"

Hoje tive um compromisso fúnebre: a missa de um ano do falecimento do filho de um amigo meu, vitimado pela dengue. O moleque tinha apenas 8 anos.

Em matéria de religião eu consigo literalmente não ser nada, nem ateu. Nenhuma religião me convence, mas também não acredito que a vida termine com a morte. Não sei explicar isso, apenas intuo que alguma coisa há após a morte. Um dia todos nós vamos descobrir.

Minha verdadeira religião se chama EY. É ela quem eu louvo, idolatro, venero incessantemente 24h por dia.

Mas, enfim, chegando à igreja, sentei-me lá no final, apenas esperando a cerimônia acabar para cumprimentar meu amigo e me retirar.

Música vai, música vem, senta, levanta, comecei a me imaginar casando naquela igreja com a EY. Sim, isso mesmo, nem prestei atenção à mais nada, pela minha mente, tal qual um filme, passou cada cena desse "filme": Ela entrando com o irmão (o pai já é falecido), os padrinhos, a hora de ler os juramentos e, claro, a melhor parte, o beijo final e saída, já sob a condição oficial de casados.

Literalmente sonhei acordado.

Mas o mais legal disso tudo é que eu gostei muito da idéia. Me doeu o coração "acordar" e me lembrar da triste realidade de que a EY tem namorado e está a anos-luz de mim. Como dói.

EY, eu te amo!

segunda-feira, 16 de março de 2009

À Procura de EY

Hoje voltei a frequentar a academia no mesmo horário em costumava encontrar a EY. Na carta em que me declarava, disse que ia me afastar do horário em que sempre nos encontrávamos para não constrangê-la, mas diante desse silêncio sepulcral por parte dela, decidi ignorar essa parte.

Desde o primeiro minuto, quando atravessava a rua, meu olhar se perdia no fim da rua, de onde ela deveria surgir caso estivesse vindo para a academia.

Já no salão, adivinhem qual foi a primeira coisa que busquei ao chegar? Nem sinal dela.

Inúmeras vezes, entre um exercício e outro, me surpreendia olhando para a porta, na esperança de flagrar o exato momento em que ele entrasse. nada.

Inúmeros fantasmas me assustam. Será que ela recebeu a carta? Se recebeu, será que me mandou alguma mensagem e eu, graças aos descaminhos da Internet, não a recebi? Isso me deixa à beira de uma ataque de nervos, pensar que ela pode estar esperando uma resposta minha e eu esperando um contato dela.

E se ela não está indo à academia por minha causa? Isso também me passou pela cabeça. Já soube que ela não foi ao spinning ontem e na quarta, pelo menos no horário tradicional, não apareceu na academia.

Tomara que a Sra. Ivánovna obtenha sucesso logo em estabelecer contato com a EY.

Para o bem ou para o mal, tenho que saber o que aconteceu.

EY, eu te amo!

domingo, 15 de março de 2009

A Sra. Ivánovna

Em desespero, há quatro dias esperando uma resposta da EY, decidi contactar uma amiga que tenho em comum com ela: a Sra. Ivánovna.

Se tem alguém que pode falar com a EY sem qualquer barreira é ela. As duas eram amicíssimas, a ponto de uma colocar depoimento para a outra no Orkut.

Sem pensar duas vezes, mandei depoimento-mensagem para ela. A única forma que eu enxerguei para não causar qualquer incômodo à Sra. Ivánovna é ir à casa dela apresentar a situação. Mas tem um porém: ela é casada. Ao tratar assuntos com uma mulher casada, penso eu, temos que ter muito cuidado para evitar um mal entendido. Com muito tato, convidei-me a passar na casa dela, mas fiz a clara ressalva de que essa visita deveria se dar na presença do marido dela.

Para a minha surpresa, ela respondeu rápido e foi bastante solícita. Não houve qualquer espécie de problema para agendar a visita.

Eu não a via há mais de dois anos, mas mantínhamos contatos bastante esporádicos pelo Orkut. Estava um pouco apreensivo, pensando como ela reagiria diante da minha história.

Foi tudo às mil maravilhas, ela leu a carta, adorou, disse que adoraria receber semelhantes elogios e fez até uma crítica velada ao seu marido por não idolatrá-la daquela forma.

Enfim, o mar de rosas acabou quando ela me contou que estava um pouco afastada da EY. Não se viam há mais de um ano. Para piorar, me disse que da última vez em que se falaram, a EY lhe havia dito que o namoro ia bem. Inclusive ele, o cidadão mais invejado do mundo, o namorado da EY, tinha falado em casamento(!!!!), mas que ela (EY) preferiu esperar mais um tempo. Realmente não foram notícias nada boas. Mas me animou constatar que isso fora há um ano. De lá para cá muitas coisas podem ter mudado.

Enfim, a Sra. Ivánova ficou de telefonar assim que pudesse para a EY e se inteirar do que estava ocorrendo. Humildemente, pedi a ela que fizesse a pergunta que eu considero a mais importante de todas, a que me faria o homem mais feliz do mundo: Se a EY não tivesse namorado, se ela aceitaria me namorar.

Nessa hora, a Sra. Ivánova deu um sorriso matreiro e disse "não sei, não.... pelo que ela andou falando de você....". Imediatamente arregalei os olhos e interpelei-a para que esclarecesse a situação. A EY havia lhe dito, à época em que nos encontrávamos com frequência na academia, que eu estava bem fisicamente. Ou seja, ela me notou! Me olhou com outros olhos! Impossível não ficar emocionado com essa notícia.

Se fui ao fundo do poço ao saber que o namorado da EY já lhe propôs casamento, essa revelação da Sra. Ivánova me levou ao paraíso. Nem tudo está perdido!!! Há luz no fim do túnel.

Agora é aguardar a ligação da Sra. Ivánova para saber, enfim, como foi a receptividade à minha carta.

EY, eu te amo!!!!!!!!!!