Retrospectiva II

Na minha última postagem, acabei me perdendo em devaneios e não concluí a retrospectiva.

Enfim, me apaixonei pela EY, mas à época mantive esse amor apenas no campo da adoração pelo fato dela ter namorado.

Podem voltar às primeiras postagens e ver que o blog tinha zero comentários. Algum tempo depois, eu e a EY tomamos caminhos opostos, ficamos muito tempo sem nos ver. Paralelamente eu comecei a namorar e, em respeito à minha namorada, parei com o blog.

Parei com o blog, mas no meu interior sempre foi travada uma luta. Por mais que eu tentasse, sempre me surpreendia pensando como seria viver aquelas mesmas situações se, ao invés da minha namorada, fosse a EY. mas o fato de não ver a EY ajudou bastante.

Mas, como diz o ditado, a roda roda... 1 ano e poucos meses se passaram....

Meu namoro foi por água abaixo e a EY voltou a frequentar a academia no mesmo horário que eu.

Pronto, tal qual um estouro de barragem, tudo o que eu havia reprimido de amor ao longo dos últimos meses estourou com força total. A EY voltava a ocupar cada segundo da minha vida.

Desta vez não ia pecar pela omissão. Decidi me declarar. Que se dane que ela tem namorado. Que se dane tudo!

O aniversário dela se aproximava! Decidi escrever uma carta. À mão mesmo, sem a frieza das letras impressas.

No dia do aniversário dela eu mesmo depositei a carta no escaninho dela.

Vivi os dias seguintes em verdadeira paranóia, abrindo meu e-mail a cada 2 segundos, aguardando a resposta dela.

Nenhuma resposta na primeira semana.

Preocupado com a possibilidade da carta ter se perdido (remotíssima, pois, como eu disse algumas linhas acima, eu mesmo depositei a carta no escaninho), mandei um e-mail perguntando se ela havia recebido a carta

Até agora, quase 5 meses depois, nada. Zero respostas.

Enfim, claro, vida que segue. Não posso ficar a vida inteira na eterna adoração.

Mas não consigo deixar de pensar nela. Como não posso mentir para mim mesmo....

EY, eu te amo!