............... Me lembrei de uma passagem curiosa, ocorrida em setembro do ano passado, quando meu amor pela EY ainda se encontrava enclausurado no meu subconsciente, antes de ser libertado pelo Tsunami-testimonial.
............... Como se tratava das minhas férias, sempre ia à academia no final da tarde, lá pelas 17h. Como gasto, em média, 2h no treino, devia ser por volta das 19h que estava saindo e encontrei dois colegas que não via há muito tempo parados na porta da academia esperando pelo professor de Muay-Thay.
............... Papo vai, papo vem, quem passa por mim se dirigindo à academia? Sim, Ela, a Deusa que reina absoluta no meu coração. Parei rapidamente de conversar com os colegas e dei atenção à Ela por alguns instantes, aquela troca de amenidades.
............... Ela entrou e os engraçadinhos, claro, diante daquela visão silfídica, ficaram todos ouriçados. Um deles já veio cheio de gracinha: “Pô, por que não apresentou esse filé para a gente?”. Na hora sorri e levei na diplomacia. Mas aqui, livre da máscara social, digo que aquele comentário me irritou profundamente. Tanto que na primeira oportunidade me despedi e saí de perto daqueles abutres.
............... Atentem para o fato de que eu, à época, não nutria o mínimo desejo de namorá-la. Mas, mesmo assim, aquele comentário me tirou do sério. Analisando com frieza, depois de tudo que vem me acontecendo nesses últimos dias, acho que a única explicação é que eu já a amava, mas meu subconsciente reprimira esse sentimento porque na época eu tinha namorada.
............... Quem diria que um ano depois um Tsunami oriundo de um testimonial fizesse tanto efeito.
EY, eu te amo !!!!
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