Estou me sentindo como o caçador que só tem um bala. É matar ou morrer? Essa carta tem que ser muito bem escrita, vou ter que colocar meu coração na ponta da caneta. Já tenho um esboço. Minha idéia é contar tudo, como ele se instalou no meu coração para nunca mais sair, como ela me encanta diriamente (mesmo quando eu passo oito meses sem vê-la), como eu sofro ao pensar que ela pode estar se divertindo longed e mim, de ser privado do seu cotidiano, queria dividir com ela nossas alegrias e tristezas.
O aniversário dela se aproxima. É a oportunidade de ouro para mandar essa carta, junto com um cartão.
Mas eu não posso agir sozinho. Mais do que nunca vou precisar da ajuda das minhas amigas Sra. F. (que até hoje ainda está para manter contato com a EY...risos) e da Sra. Engenho de Dentro, outra pessoa que sabe toda a minha história. Até este momento não a havia apresentado. Nosso contato maior se deu enquanto o blog estava parado. Enfim, preciso da opinião delas, mostrar meu texto, corrigir imperfeições.
Uma dúvida atroz me persegue: devo postar a carta nos correios ou colocá-la eu mesmo na caixa de correio do prédio dela? A primeira opção traz o inconveniente da possibilidade de extravio, que, embora remota, me deixa apreensivo. Já a segunda, será que o porteio vai me deixar chegar ao escaninho? E se ele pegar a carta e disser que a colocará ele mesmo? Novamente vou ficar paranóico. Vou pensar a respeito.
Só sei que o processo agora é irreversível!
EY, eu te amo!
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